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    FÚRIA DE VIVER

    Título Original: Rebel Without a Cause

    Ano: 1955

    País: EUA

    Realizador: Nicholas Ray

      Actores:

    • James Dean

    • Natalie Wood

    • Sal Mineo

    • Jim Backus

    Minutos: 111

    Resumo:

    Um dos mais miticos filmes de sempre, em que James Dean representa a rebeldia da juventude.



      Critícas dos visitantes do Site:





      Título do filme Nome do crítico Cidade Data da Crítica
      Fúria de Viver Ricardo Costa Pinho ------- 9/25/2002

      Fúria de Viver (Rebel Without a Cause), um filme de 1955 realizado por Nicholas Ray que conta com participação das jovens estrelas da época James Dean e Natalie Wood nos principais papéis e Sal Mineo no papel de «Platão». Numa página de Internet* encontrei uma divisão do filme em cinco actos (como numa tragédia de Shakespeare): 1. Exposição dos conflitos entre pais e filhos 2. A interacção entre os personagens 3. Desafio climático do jogo dos carros 4. Momento de bonança, que antecede o final 5. Tragédia final Contudo não concordo inteiramente com esta divisão. Na introdução do filme, na esquadra da polícia onde os três principais personagens são apresentados –ou se apresentam, já que revelam os seus problemas aos assistentes da polícia-, vemos que todos têm em comum problemas com os pais: Jim Stark culpa as constantes discussões dos pais pela sua inadaptação, Judy queixa-se de que o pai não lhe dá afecto desde que se tornou crescida e que lhe proíbe os vestidos e o baton, e Platão sofre pela ausência dos pais que o deixaram aos cuidados de uma ama. A interacção entre personagens inicia-se logo nos primeiros minutos, e não num segundo acto, pois Jim Stark oferece o seu casaco a Platão (que o recusa) e avista Judy pela divisão de vidro. O encontro com os pais que vão buscar Jim Stark caracteriza imediatamente um pai protector e uma mãe que o desafia, e a respectiva relação entre eles e o filho. Na escola, quando Platão vê pelo espelho Jim Stark vemos que esse reflexo seria o desejado por Platão, que aspira vir a ser como Jim Stark. À saída do Planetário, depois de um show cuja mensagem era do quão insignificantes são os problemas da humanidade à luz da imensidão do universo, Jim Stark é provocado e envolve-se numa luta com o gang do qual Judy faz parte, que resulta num outro desafio a Jim Stark: o jogo dos carros. Depois de algumas cenas familiares -Jim e o pai, Judy e o pai- chega a altura da dramática do «chickie run», em que o líder do gang morre, os membros do gang fogem e promotem vingança, e os três personagens principais que ficam na cena ganham uma espécie de empatia entre si, marcando um ponto de viragem na narrativa. A partir da cena dos carros, todos os actos dos personagens conduzem à resolução. Jim enfrenta o pai, beija Judy e leva-a para a casa abandonada de Platão. O «momento de bonança» não o é na realidade, pois todos foram para a casa abandonada depois de discussões com os pais o Jim ainda se encontra a fugir do gang sem ter confessado o seu envolvimento à polícia como é sua vontade. De súbito, porque Jim e Judy deixaram Platão a dormir sozinho, este sente-se abandonado (talvez exageradamente, talvez por ter sido isso o que os seus pais lhe fizeram), dispara contra todos, e é tragicamente morto à saída do planetário. Fotograficamente, este filme foi filmado em cinemascope a cores para dar um ar de circunstância. Mas a cor foi bem aproveitada neste filme, já que serve para sublinhar a personalidade e o estado de espírito dos personagens. Jim veste um casaco vermelho (cor da rebeldia) durante a maior parte do filme, Judy usa baton vermelho mas umas roupas de cor suave (rosa, branco), Platão calça umas meias de cada cor (confusão) e veste o casaco vermelho no momento final em que ele se revolta até à sua morte. A fotografia recebe influências do expressionismo via Orson Welles, com a câmara a revelar os limites do espaço, como os tectos, ângulos isométricos, e o pormenor visual da câmara tremer no momento em que Platão é alvejado. Apesar dos temas de juventude do filme não serem as preocupações da actualidade, os aspectos visuais e a interpretação de actores que se tornaram míticos por nunca terem envelhecido fazem deste filme um filme intemporal. (*) Bibliografia Internet: http://www.filmsite.org/rebel.html





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