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ITALIANO PARA PRINCIPIANTES
Título Original: Italiensk for begyndere
Ano: 2000
País: Dinamarca
Realizador: Lone Scherfig
Actores:
Anders W. Berthelsen (Andreas)
Anette Støvelbæk (Olympia)
Peter Gantzler (Jørgen Mortensen)
Ann Eleonora Jørgensen (Karen)
Lars Kaalund (Halvfinn)
Sara Indrio Jensen (Giulia)
Argumento: Lone Scherfig
Director de Fotografia: Jørgen Johansson
Montagem: Gerd Tjur
Produção: Zentropa Entertainments
Data de Estreia: 02-08-2002
Minutos: 118
Resumo:
Andreas, um jovem padre viúvo, chega aos subúrbios de Copenhaga para substituir o pároco local. JØrgen Mortensen é um recepcionista de hotel com problemas amorosos, que não tem relações sexuais com uma mulher há quatro anos e frequenta o curso de italiano. Olympia é uma rapariga charmosa, apesar de muito desajeitada, que trabalha numa pastelaria e sofre diversos traumas devidos à violência verbal do pai. Sonha em inscrever-se no curso de italiano, porque está convencida que a mãe é italiana. Olympia apaixona-se por Andreas e pouco depois a sua vida é surpreendida por um outro acontecimento. No funeral da mãe, a rapariga descobre que é irmã de Karen, uma cabeleireira (com uma mãe problemática) que se apaixona por Finn, um adepto da "Juventus", com uma história de tentativas goradas de corte de cabelo. Finn é empregado de mesa mas, quando é despedido, torna-se professor no curso de italiano. Giulia é uma italiana, com uma grande fé na Virgem Maria, colega de Finn no restaurante e tem uma paixoneta por JØrgen Mortensen. O curso de italiano vai funcionar para estas personagens frágeis e solitárias como uma espécie de catalisador que as conduzirá ao encontro do amor, vivido à típica maneira italiana
Critícas dos visitantes do Site:
“ITALIANO PARA PRINCIPIANTES”, de Lone Scherfig
CLASSIFICAÇÃO: **** (Muito Bom)
Talvez não seja merecedor de tantas estrelas, mas, que querem?, faz o meu
género de filme...!
De qualquer forma, apesar de, admito, o argumento ser demasiado simplista e
povoado por personagens estereotipadas, a verdade é que o filme cumpre, na
perfeição, a sua função de entretenimento, estando asseguradas (por mim...)
2 horas bem-passadas.
Quanto às interpretações, só há a dizer que todos os actores são
fantásticos!
Para finalizar, um comentário acerca do manifesto Dogma95, de que este filme
faz parte: Antes de mais, declaro que não me incluo no grupo dos que
abominam este movimento; é óbvio que eu não desejava que todo o cinema se
tornasse assim, isento de quaisquer artifícios (tanto visuais, como
auditivos – nos filmes Dogma95, não existe qualquer banda-sonora), filmado
com a câmara ao ombro, com cortes, um estilo quase a simular o documentário;
mas creio que os filmes que saíram do manifesto Dogma95 são obras com grande
valor, que terão o seu lugar na História do Cinema, em especial o radical
“Os Idiotas”, de Lars von Trier, o primeiro filme com o selo Dogma95, que,
quando o vi pela primeira vez, não me agradou particularmente, mas, hoje em
dia, estou convencido que a minha aversão/estranheza se deveu ao facto de o
filme estar demasiado à frente do nosso tempo e sinto que se tornará um
filme de culto. Este “Italiano Para Principiantes” não é tão fiel às regras
do Dogma95, investindo mais na sua componente lúdica.
Título do filme
Nome do crítico
Cidade
Data da Crítica
Italiano Para Principiantes
João Pedro Machado
Ermesinde
9/28/2002
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