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O SENHOR DOS ANEIS: A IRMANDADE DO ANEL
Título Original: The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring
Ano: 2001
País: Nova Zelândia / EUA
Realizador: Peter Jackson
Actores:
Elijah Wood
Sean Astin
Viggo Mortensen
Ian McKellen
Cate Blanchett
Minutos: 178
Resumo: É a aventura épica mais fantástica de sempre. A luta entre o bem e o mal, a coragem e o poder da amizade fazem do "Senhor dos Anéis - A Iramandade do Anel" uma das histórias mais fabulosas de sempre.
Critícas dos visitantes do Site:
“O Senhor dos Anéis- A Irmandade do Anel”
A primeira vez que vi o thriler deste filme, estava sentado no Rivoli, à
espera de mais uma sessão do Fantasporto 2001, ou seja em Fevereiro do mesmo
ano. Logo que o thriler começou toda a gente pareceu entusiasmada pelas
imagem do filme, todos começam a ficar entusiasmados com o desenrolar do
mesmo, e sobretudo depois de se aperceberem ser uma adaptação do “Senhor dos
Anéis” de Tolkien. O entusiasmo foi levado ao rubro, quando o público
presente vê no fim que a realização era de Peter Jackson. Pois foi, de
repente bateram-se palmas, apenas por tal facto, é que este senhor, goza de
um culto invejável em Portugal, sobretudo no público fiel do cinema
fantástico, e do gore, nomeadamente de todos quantos não perdem o
Fantasporto. Mas antes do filme propriamente dito, façamos algumas
considerações sobre os eu realizador.
Para quem não sabe, Peter Jackson, começou por fazer filmes de baiximo
custo, que mais fazem lembrar o orçamento de “O Projecto de Blairwitch”.
Entre os vários filmes deste realizador contam-se “Carne Humana Precisa-se –
Bad Taste”, “Meet the Feebles” (os marretas em versão hardcore), “Braindead
– Morte Cerebral” (o mesmo que venceu o Fantas em 1993), entre outros, e o
seus dotes acabaram por seduzir as produtores de Hollywood, que apostaram
nele estando o resultado à mostra.
Precisamente em 2002, o Fantas dedicou um ciclo a este realizador de culto,
e tentou trazê-lo ao Porto, contudo o efeito bola de neve que o filme
trouxe, tornou tal facto impossível.
Falando concretamente do filme,, se calhar convém dizer que talvez este não
seja bem um filme, pois é apenas a primeira parte de uma trilogia, tal qual
como na obra de Tolkien. Pela primeira vez, uma trilogia foi filmada de uma
só vez com o intuito das estreias serem anuais, e impedindo especulações em
relação aos cachet's dos actores, rentabilizando também os meios filmando tudo
de uma vez. Tal facto levou aquela que foi até agora a maior e mais complexa
operação da história do cinema. O cenário escolhido foi a Nova Zelândia,
terra natal do realizador, e com toda a sua equipa, tentou-se recriar na
tela com grande fidelidade a obra de Tolkien, facto que no primeiro
episódio, é amplamente conseguido, projectando que o mesmo se venha a
suceder nos próximos dois episódios. Todos os pormenores foram
minuciosamente estudados e preparados, desde o guarda-roupa, as armas e o
próprio dialecto dos Elfos. Enfim, vários meses de preparação para as
filmagens, e após as mesmas também vários meses apenas para a montagem. O
certo é que “O “Senhor dos Anéis – A Irmandade do Anel”, tem uma duração de
mais de 2h30m, porque várias cenas forma cortadas, sendo agora incluídas em
DVD, e também é verdade que mesmo assim, e após o visionamento do filme,
fica um pouco de frustração, pois o filme apesar de tudo não termina, fica
com um final em suspenso, e nos com a garantia de que só depois de ver a
sequela a estrear em Dezembro de 2002, e finalmente a última em Dezembro de
2003, ficaremos com a obra completa. Não me querendo arrastar relativamente
à história do filme, pois é devidamente conhecida, fica a certeza de que
este filme (a trilogia d’ “O Senhor dos Anéis”, já está na história do
cinema, e ainda não conhecemos o final, fica a certeza de uma fidelização
exorbitante em relação ao livro de Tolkien, fica a certeza que estas imagens
são únicas em termos de beleza, raridade, efeitos, som, etc., etc.. Peter
Jackson provou que um realizador com dinheiro para a produção pode fazer
grandes filmes, porem o único senão na minha opinião deste filme, é a
sensação de estarmos a ver um jogo de plataformas, durante o desenrolar no
filme, cada perigo que surge concentra uma enorme tensão até se derrotar o
perigo, (monstros, feitiços...), que logo após ser superado, volta a paz
reinante no percurso dos personagens. Contudo é assim a obra de Tolkien, daí
que a crítica, seja muito subjectiva. Apesar desta situação, outra facto que
me leva a não considerar este filme como excelente, é simplesmente o facto
de não terminar, sendo uma obra-prima, é certo, mas à qual é imprescindível
continuar a seguir nos próximos dois anos, para finalmente com toda a
certeza no final, todos dizermos EXCELENTE!!!
“O SENHOR DOS ANÉIS – A IRMANDADE DO ANEL”, de Peter Jackson
CLASSIFICAÇÃO: *** (Bom)
Antes de mais, tenho que confessar que as histórias de aventuras não fazem
nada o meu género. Há uns anos, contudo, assisti a uma versão televisiva da
obra de Homero “A Odisseia”, que me agradou plenamente. Mas foi uma excepção
à regra! Em geral, Indianas Jones, Guerras das Estrelas e outras coisas
parecidas entediam-me de morte.
Portanto, quando vi o trailer deste primeiro episódio d’ “O Senhor dos
Anéis”, julguei que o iria odiar e excluí-o da minha lista de filmes a ver.
Assim, apenas agora me decidi a vê-lo, e só porque gosto de conhecer todos
os filmes nomeados para o óscar de melhor filme, nem que seja para os
odiar...
Não odiei “O Senhor dos Anéis – A Irmandade do Anel”. Considero que cumpre a
sua função de entretenimento, o que já não é mau.
O melhor do filme é a sua história, a história do anel e o por quê de este
ter que ser destruído...
No entanto, o pior também se situa a nível da história, mais propriamente na
superficial definição das personagens, nos pobres diálogos e na falta de
fluidez narrativa (os seres que se vão cruzando no caminho aparecem e
desaparecem sem grande justificação...).
Imagino que não seja fácil transpôr para imagem o universo da obra de
Tolkien; mas, por isso mesmo, a exigência é maior... Peter Jackson é
competente, mas não consegue maravilhar.
Quanto às interpretações, destaque para Ian McKellen, excelente e o
previsível vencedor do óscar de melhor actor secundário (depois de ter
perdido há 3 anos o óscar de melhor actor principal em “Deuses e Monstros”
para o actor Roberto Benigni o realizador e protagonista do filme “A Vida É
Bela”).
Título do filme
Nome do crítico
Cidade
Data da Crítica
Senhor Dos Anéis - a Irmandade Do Anel (O)
Rui Manuel da Silva Ribeiro
Riba de Ave
11/16/2002
Título do filme
Nome do crítico
Cidade
Data da Crítica
Senhor Dos Anéis - a Irmandade Do Anel (O)
João Pedro Machado
Ermesinde
9/28/2002
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