UM MUNDO DE CINEMA, MÚSICA, TV E BANDA DESENHADA

Posters Tamanho Grande // Miniposters // Posters Originais Cinema // Fotografias 15x10cm // Fotografias 25x20cm// Photosets // Postais // Autocolantes // Pins // Portachaves// Livros de/e Sobre Cinema // Banda Desenhada

Bem vindo à nossa base de dados de filmes

FILMES

  • Fotos 15x10 ---> Veja produtos relacionados com este filme à venda (Sharon Stone)

    CASINO

    Título Original: Casino

    Ano: 1995

    País: EUA

    Realizador: Martin Scorsese

      Actores:

    • Robert de Niro

    • Lillete Dubey

    • Sharon Stone

    • Joe Pesci

    • James Woods

    Minutos: 178

    Resumo:

    Nos anos 70, a máfia controlova os casinos de Las Vegas, atráves de muitos subterfúgios e manda-chuvas. Neste magnífico retrato dessa época, seguimos um gerente de um casino, da sua esposa e do seu "pau-para-toda-a-obra", interpretados respectivamente por Robert De Niro, Sharon Stone e Joe Pesci.

      Critícas dos visitantes do Site:





      Título do filme Nome do crítico Cidade Data da Crítica
      Casino Ricardo Costa Pinho ------- 9/25/2002

      Casino, de Martin Scorcese, assenta numa história baseada na vida real, contada pelo mesmo argumentista de Goodfellas, Nicholas Pileggi. A história passa-se nos anos 70, e conta a história de um apostador que transforma a indústria dos casinos. A história baseia-se na figura real que trouxe glamour aos casinos, recorrendo a espectáculos caros para dar prestígio aos casinos e para circundar o problema da impossibilidade de fazer publicidade ao jogo. A personagem fictional é Sam "Ace" Rothenstein, interpretada por Robert DeNiro, que vai para Las Vegas gerir um casino. Mas quando o seu amigo Nick Santoro vai para a cidade, e quando o seu casamento se desintegra, surgem os problemas. A primeira cena do filme é a explicação de como «Ace» chegou até onde estava, e como a história acabará em tragédia – com a explosão do seu carro. A cena da explosão é a primeira manifestação da excelência técnica de Scorcese, onde podemos reparar nas labaredas que saem pela ventilação do carro em câmara muito lenta. Segue-se, durante a primeira parte do filme, uma explicação quase documental de como funcionavam (e continuam a funcionar) os casinos, enquanto as pessoas são levadas para aquele mundo de glamour. A ideia de glamour é-nos dada pela direcção de fotografia: os cenário são meticulosamente iluminados, sem pontos escuros, coloridos, brilhantes. Os rostos têm focos pontuais, fortes. Os cabelos, as roupas, têm uma névoa brilhante à sua volta, evocando o sonho ou a fantasia que é a primeira parte do filme. Essa imagem irá desaparecendo, à medida que nos serão mostradas cenas da violência que está por detrás do casino, começando com o batoteiro de casino cuja mão é martelada, pelas cenas em que Ginger vai a casa de Sam buscar a sua roupa, e acabando com o espancamento brutal de Nicky e do seu irmão. Mas os néons, e as cores brilhantes, essas ficam, indiferentes à tragédia. A realização de Scorcese é tecnicamente extraordinária. Abundam os planos sequência que, apesar de deslumbrantes, não atraem as atenções para a própria técnica. O que não acontece em Pulp Fiction, em que temos a clara sensação de estarmos a «ver planos sequência». Os planos sequência de Casino poderão ser uma forma de subjectiva indirecta livre. Se a imagem subjectiva é aquela que é vista por um sujeito, a imagem que acompanha os personagens de Casino é uma imagem semi-subjectiva, que está «com» os personagens. Depois há também todo o leque de efeitos a que Scorcese recorre, transições em iris, macros (como os fulminantes do flash de uma câmara fotográfica explodindo em câmara lenta), freeze frame, quando Sam repara em Ginger. Sempre com grande atenção aos detalhes. A música está presente em grande parte do filme. Fica-me a memória de Bach como fundo da narração de «Ace», que lhe dá um tom de grandeza, mas também uma grande selecção de músicas dos anos setenta ao longo do filme. Não estamos perante um drama, mas perante uma tragédia. Os personagens principais, Sam, Nick, Ginger, ascendem ao sucesso, mas porque são orgulhosos, teimosos, ou gananciosos, perdem tudo. Não há mudança nas personagens. E por isso, voltam ao princípio ou, pior, a uma situação pior que a inicial. A narração é feita por múltiplos narradores. É a história contada por Sam, Nicky, e Sherbert. A interpretação de Robert DeNiro está excelente, tal como costuma ser quando resulta de uma boa direcção de actores, com uma fisionomia muito séria e expressiva. Joe Pesci representa muito bem o seu papel de vilão brutal que se preocupa, e Sharon Stone parece-me exagerar na representação (ou representa correctamente uma mulher com reacções desproporcionadas). Pelas imagens arrasadoras e pela realização, pelo ambiente, enredo, personagens e actores, este é um dos melhores filmes do século XX.



      Esperamos a vossa colaboração





      VOLTAR CRÍTICAS DE FILMES

      VOLTAR PAG. INICIAL