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O AMOR É CEGO
Título Original: SHALLOW HAL
Ano: 2001
País: EUA
Realizador: Bobby Farrelly e Peter Farrelly
Actores:
Gwyneth Paltrow
Jack Black
Jason Alexander
Minutos: 113
Resumo:
Um homem vive uma vida fútil, em que a beleza das mulheres assume papel fundamental, mas se por um golpe de magia, ele passasse a ver as mulheres não pelo seu aspecto fisico, mas sim pela sua personalidade, alguma coisa mudaria?
Critícas dos visitantes do Site:
“SHALLOW HAL – O AMOR É CEGO”, de Bobby Farrelly & Peter Farrelly
CLASSIFICAÇÃO: **** (Muito Bom)
Aplausos para os argumentistas e os realizadores deste filme, porque, para
além de serem capazes de nos fazer rir, são-no mostrando sempre um respeito
e uma ternura por aquelas personagens geralmente vítimas de gozo (aliás, o
alvo dos momentos de humor é precisamente aquele que parece o mais
“normal”), sem cair, todavia, na demagogia e no alhear-se da realidade,
sendo, isso sim, honestos, assumindo que a grande maioria de nós (todos?) dá
alguma importância ao aspecto físico, sendo complicado permitir-nos conhecer
melhor alguém que não nos agrada fisicamente. Não é fácil ultrapassar essa
barreira e é bom que os autores deste belo argumento não tenham cedido à
tentação de “fingir” que é fácil.
Aí é que reside a inovação deste filme: consegue abordar um tema sensível,
dando-lhe um desenvolvimento e um “happy-end” perfeitamente verosímeis, nada
forçados.
Parabéns para Jack Black e Gwyneth Paltrow, ambos excelentes: ele como
“shallow” (superficial); ela como alguém que está habituada a que a
considerem “repelente” fisicamente, olhar baixo, tímida, complexada, uma
pessoa com uma auto-imagem muito fraca (Gwyneth Paltrow nunca terá sentido
nada disso na sua vida... ou... quem sabe?).
Título do filme
Nome do crítico
Cidade
Data da Crítica
Amor é Cego - Shallow Hal (O)
João Pedro Machado
Ermesinde
9/28/2002