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FILMES

HOLLYWOOD ENDING

Título Original: Hollywood Ending

Ano: 2002

País: EUA

Realizador: Woody Allen

    Actores:

  • Woody Allen

  • Debra Messing

  • Tiffani-Amber Thiessen

  • Treat Williams

  • Téa Leoni



  • Género: Comédia/Drama

    Minutos: 114

    Resumo:

    Woody Allen escreveu, realizou e é a personagem principal nesta comédia contemporânea. «Hollywood Ending» é sobre um outrora famoso realizador cujo último trabalho é para um executivo de um estúdio (Treat Williams) que namora a sua ex-mulher (Téa Leoni). Logo que começa a trabalhar no que espera seja o seu regresso, o realizador descobre que está temporariamente cego.



      Critícas dos visitantes do Site:





      Título do filme Nome do crítico Cidade Data da Crítica
      Hollywood Ending João Pedro Machado Ermesinde 13/02/2003

      “HOLLYWOOD ENDING”, de Woody Allen

      CLASSIFICAÇÃO: **** (Muito Bom)

      Antes de mais, um “lugar-comum”: Woody Allen não consegue falhar! Allen foi, durante vários anos, o meu realizador preferido! A sua fase “finais dos anos 70 (desde “Annie Hall”), toda a década de 80 e inícios dos anos 90 (até a’ “O Misterioso Assassínio em Manhattan”)” foi genial! Por trás do humor (que sempre existiu), havia uma ambiência depressiva, outonal, que comovia e tornava os seus filmes especiais, diria mesmo mágicos! Com uma realização regularmente irrepreensível, era nos argumentos que se encontrava o seu trunfo, particularmente nos prodigiosos diálogos. O auge dessa fase aconteceu, na minha – muito pessoal – opinião, com o admirável “Ana e as Suas Irmãs”, o melhor filme de Woody Allen e o filme da minha vida! O “filme-transição” entre aquela fase e a actual foi o “Balas Sobre a Broadway” (1994), um filme muito bom, onde, contudo, já não existe encantamento... Por volta dessa altura, conheci a obra de Eric Rohmer e “traí” Woody Allen, substituindo-o por aquele realizador francês na primeira posição do top dos melhores realizadores de cinema! Desde então, Woody Allen tem mantido o ritmo de 1 filme por ano; sempre filmes inegavelmente competentes, de enorme bom-gosto, muito bem escritos e assumidamente cómicos e despretensiosos. É a fase optimista de Woody Allen (irónico ela surgir na velhice de um homem que tem um medo pânico da morte...!), que parece ter encontrado finalmente a felicidade! (Os filmes dirão assim tanto acerca de quem os realiza e escreve?...) “Hollywood Ending” conta-nos a história de um neurótico realizador de cinema, Val Waxman (quem mais para o interpretar senão o próprio Woody Allen) que, durante a rodagem de um filme de grande orçamento, fica cego, psicossomaticamente (ou seja, não há justificação orgânica para a sua cegueira), prosseguindo a realização nesse estado, escondendo-o de todos (à excepção de 3 pessoas). Claro que esta situação motiva episódios hilariantes, nos quais Woody Allen está à-vontade, quer como argumentista, quer como actor, quer como realizador. Para terminar, uma referência à questão levantada no final do filme: a crítica americana odeia o filme realizado por Val Waxman, enquanto a crítica francesa adorou aquele filme realizado por um cego! Vou dar a minha interpretação “intelectualóide” (afinal de contas, sou europeu... ;) ): o ser cego não implica que a obra criada seja aleatória. Na cabeça de Val Waxman, o filme fazia sentido. É necessária uma enorme sensibilidade (que faltará aos americanos, na perspectiva de Allen?...) para compreender a visão da alma...!





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