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CHICAGO
Título Original: Chicago
Ano: 2002
País: EUA
Realizador: Rob Marshall
Actores:
Reneé Zellweger
Richard Gere
Catherine Zeta-Jones
Queen Latifah
Género: Musical
Minutos: 113
Resumo:
Roxie Hart quer ser uma estrela do mundo da música, mas o seu namorado abandona-a, ela atinge-o a tiro e é condenada a uma pena de prisão por assassinato. Na cadeia ela conhece Velma, uma conhecida vedeta do mundo do espectáculo, com quem partilha o desejo de notoriedade e que também se encontra detida por homicídio: Velma matara o marido e a irmã, que tinham um caso, e enchera os jornais com a sua história. Mas quando surge Roxie, as notícias sobre o caso de Velma são substituídas pelas que se referem ao novo crime. Então as duas mulheres tornam-se rivais e entram em competição, não só pela maior atenção dos meios de comunicação social como também pelo advogado, Billy Flynn. Este é um musical, realizado por Rob Marshall, no qual Roxie é interpretada por Renée Zellweger, Velma por Catherine Zeta-Jones e Billy Flynn por Richard Gere.
Critícas dos visitantes do Site:
“CHICAGO”, de Rob Marshall
CLASSIFICAÇÃO: *** (Bom)
São 13 as nomeações que este “Chicago” conseguiu arrecadar para a próxima
edição dos Óscares (que acontece no dia 23 de Março). Em toda a história
desta cerimónia, apenas 2 filmes obtiveram mais nomeações: “All About Eve”
(1950) e “Titanic” (1997), ambos com 14 nomeações. Tal como sucedeu com
estes, o óscar de Melhor Filme está praticamente assegurado
(independentemente da qualidade dos restantes filmes nomeados nessa
categoria – na minha opinião, aliás, este será o menos interessante dos 5;
só vi 3, contudo –, apenas “Chicago” me parece oscarizável).
Este filme é a adaptação cinematográfica do musical “Chicago” de Bob Fosse.
Nunca assisti ao espectáculo, mas dá a sensação que o filme lhe é
rigorosamente fiel, na medida em que toda a cenografia e direcção artística
nos sugerem mais um palco de teatro do que um “plateau” de cinema.
É inevitável a comparação com os outros dois filmes musicais recentes:
“Evita” e “Moulin Rouge”. “Evita” é, para mim, o melhor dos três, com uma
realização impecável, uma certeira noção de ritmo e um argumento bem
construído. “Moulin Rouge” e “Chicago” são menos bons, por motivos
diferentes. Enquanto “Moulin Rouge” é visualmente deslumbrante, mas
narrativamente nulo, sem uma ideia original, “Chicago” conta-nos uma
história muito interessante, mas falha onde os outros dois acertam: na noção
de ritmo. O estreante Rob Marshall tem enormes dificuldades em articular os
momentos musicais com o enredo propriamente dito, surgindo aqueles como
momentos mortos, o que torna o filme algo maçudo.
A quantidade de nomeações para os óscares nas categorias de interpretação
(nada mais, nada menos do que 4), atestam a qualidade do elenco. Apenas Gere
ficou de fora (a que não será alheia a decisão que a Academia tomou há uns
anos de nunca mais convidar Gere, depois de este ter interrompido uma
cerimónia para discursar acerca da causa tibetana). Não considero nenhum
deles merecedor do óscar, mas será uma surpresa se Catherine Zeta-Jones não
levar para casa o óscar de melhor actriz secundária...
por
João Pedro Machado.
Título do filme
Nome do crítico
Cidade
Data da Crítica
Chicago
João Pedro Machado
Ermesinde
23/02/2003
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