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FILMES

O CRIME DO PADRE AMARO

Título Original: Crimen del Padre Amaro, El

Ano: 2002

País: México, Espanha, Argentina

Realizador: Carlos Carrera

    Actores:

  • Gael García Bernal

  • Ana Claudia Talancón



  • Género: Drama

    Minutos: 120

    Resumo:

    Baseado no romance O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queiroz, escrito em 1875. México, 2002. Amaro, um jovem de 24 anos recém-ordenado sacerdote, chega a uma pequena aldeia (Los Reyes) para ajudar o Padre Benedito no serviço do templo. Na aldeia, Amaro conhece Amelia, uma jovem de 16 anos muito bonita. A pouco e pouco, o Padre Amaro vai-se apercebendo do que se passa na aldeia: o Padre Benito recebe ajuda económica dos ricaços da região, liderados por El Chato Aguilar. Por outro lado, um outro sacerdote da diocese, o Padre Natalio, é suspeito de ajudar os guerrilheiros. As coisas complicam-se quando Amaro e Amelia recebem notícias surpreendentes: o Padre Benito sofreu um enfarte e o Padre Natalio recebe ameaças de excomunhão. Amaro, no meio de todos estes problemas, recusa-se a colocar a sua carreira de sacerdote em perigo.



      Critícas dos visitantes do Site:





      Título do filme Nome do crítico Cidade Data da Crítica
      O Crime Do Padre Amaro João Pedro Machado Ermesinde 09/01/2003

      “O CRIME DO PADRE AMARO”, de Carlos Carrera

      CLASSIFICAÇÃO: *** (Bom)

      Chegou finalmente ao nosso país o filme que tanta polémica tem criado. No México, seu país de origem, a Igreja escandalizou-se com as heresias encenadas no filme (padres envolvidos no narcotráfico, uma beata que guarda a hóstia para alimentar os seus gatos, crianças a comerem hóstias com manteiga, o padre Amaro a ter relações sexuais com a amante Amélia, utilizando o manto da Virgem como cobertor... Eu não sou católico, mas imagino o quão chocante isto será para os crentes...!). Em Portugal, a Igreja não se tem manifestado (provavelmente, tem consciência que quanto mais barulhe fizer, mais publicidade dará ao filme e mais espectadores este terá, como aconteceu no México, onde o filme foi um sucesso de bilheteira!), mas os puristas queirosianos renegaram o filme, apelando mesmo à sua censura, por não ser fiel ao romance de Eça de Queirós! Eles terão as suas razões, apesar de, na minha opinião, a censura nunca ser uma solução! Eu próprio sou um fã dos romances de Eça de Queirós. O livro da minha vida é de sua autoria – “O Primo Basílio”, o único livro que li que conseguiu empolgar-me a ponto de, por vezes, em especial nos momentos finais, me fazer esquecer que se tratava de ficção e não história verídica... Conhecia e gostava do romance “O Crime do Padre Amaro” e gostei do filme. Não me parece que o filme ofenda o pensamento de Eça. Na adaptação para os dias de hoje e para a realidade mexicana, é óbvio que foi necessário proceder a algumas alterações, mas o filme segue a mesma linha de reflexão de Eça. Pessoalmente, eu preferiria um padre Amaro mais frio e calculista, como era o da versão que eu li – a 3ª. Mas, mesmo neste ponto, não se pode falar em desvio, porque o filme adapta a 1ª versão do romance, em que Amaro era mais humano e mais empático. “O Crime do Padre Amaro” é um filme que se vê com agrado, não sendo, contudo, genial. O argumento é muito bom, mas a realização é fraca, deixando a sensação de que, com um bom realizador, este filme poderia ter sido uma obra-prima!





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