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JANGADA DE PEDRA
Título Original: Jangada de Pedra
Ano: 2000
País: Holanda
Realizador: George Sluizer
Actores:
Ana Padrão
Diogo Infante
Gabino Diego
Federico Luppi
Iciar Bollain
Género: Drama
Minutos:
Resumo:
Na sequência de um cataclismo que nenhum sismógrafo registou, abre-se uma falha ao longo da fronteira entre a Espanha e a França: lenta e inexoravelmente, a Península Ibérica parte à deriva pelo Oceano Atlântico. Uma imensa jangada de pedra. O impacto na cena geopolítica é enorme e o poder norte-americano faz tudo o que pode para se apropriar destas novas terras e das suas populações, perdidas para a Europa. Apenas Gibraltar, inabalável, se mantém agarrado ao seu rochedo. E o que aconteceu a estas populações flutuantes? Espanhóis e Portugueses, arrancados às suas rotinas diárias, deixam os seus lares para escapar aos perigos que ameaçam as zonas costeiras e erram à aventura pelos caminhos do interior. Mas a jangada roda sobre o seu eixo, de tal modo que o sol nasce agora a Oeste e estas pobres gentes não sabem muito bem onde estão. Houve alguns sinais: uma mulher, Joana, traça no solo de uma clareira uma linha que não vai apagar-se jamais; Joaquim lança a uma distância prodigiosa uma pedra que nenhum outro ser humano poderia levantar; José vê-se acompanhado para todo o lado por um bando de estorninhos; Pedro, num canto perdido de Espanha. sente a terra termer e da mão de Maria solta-se um fio de lã que se desenrola continuamente. Todos estes sinais parecem não ter outra finalidade que fazer com que estas personagens se encontrem e que entre elas nasça o amor. Entre os novos vagabundos há três homens, duas mulheres e um cão que a sorte reuniu - ou talvez o destino. Percorrem as estradas num velho dois cavalos, que acabarão por abandonar e substituir por uma carroça puxada por dois cavalos desemparelhados. E na sua vagabundagem, descobrem em si prórpios enigmas de que não suspeitavam, mas também as respostas a esses enigmas. Estranha profecia, Jangada de Pedra é, ao mesmo tempo, símbolo político, tomada de posição e uma estranha epopeia barroca. Mas é também e sobretudo uma deslumbrante transposição de dados científicos (as fracturas na crosta terrestre, a deriva dos continentes): o nascimento de um mito. É também uma soberba história de amor entre seres demasiado dotados de intuição.
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